Por que você me trata mal?
Muitos casamentos se desgastam por falta de cordialidade. Vejo pessoas se queixando que seus cônjuges tratam melhor pessoas estranhas, que mal conhecem. Mas por que isso acontece? Como é possível tratar mal a pessoa que escolhemos como companheiro na jornada da vida?
É estranho pensar que aquela pessoa que está ao nosso lado em todos os momentos da nossa vida, que direta ou indiretamente aceitou ficar ao nosso lado, partilhar dos nossos sonhos e batalhas, nos trate sem cordialidade.
Será que a intimidade destrói os bons modos? Será que “muito obrigado”, “com licença”, “por favor”, são palavras vazias que utilizamos apenas para estranhos por convenção social?
Será que não podemos agradecer a pessoa que está ao nosso lado pelos pequenos gestos diários que ela nos direciona? Uma xicara de café fresquinho, uma comida posta a mesa, levar-nos para o trabalho, nos acompanhar a uma consulta medica, e tantos outros gestos cotidianos que na correria diária não percebemos que foram feitos por pessoas que estão nosso lado, e que talvez só iremos perceber quando essa pessoa não estiver lá para fazer.
Por que o estranho está lhe fazendo um favor, e o seu cônjuge não?
Será que a pessoa que está ao seu lado não merece ser respeitada tanto ou mais que um estranho?
Se não merece, algo está errado e esse relacionamento precisa ser revisto. Algo se quebrou e será preciso consertar. Mas não vou me aprofundar nesta questão agora, senão esse texto ficará muito extenso.
Muitas vezes estamos com problemas existenciais que não estão diretamente ligados ao nosso cônjuge, no qual descarregamos toda a nossa raiva. Ao invés de dizermos o quanto estamos nos sentindo cansado e contrariado com alguma situação ocorrida no dia, preferimos não falar sobre o assunto e projetar no cônjuge toda a nossa raiva vivida no dia. Tudo vira motivo para descarregar as tensões do “dia difícil”, e desencadeia uma serie de discussões que vão minando o relacionamento. Isso se transforma numa ”bola de neve” e com o passar do tempo parece que o cônjuge não é mais aquela “doce pessoa” que nos apaixonamos.
Muitas pessoas acham que o cônjuge é obrigado a aceitar esse tipo de tratamento, que é o seu objeto e por isso pode fazer uso como quiser. Será?
Somos pessoas, não somos objetos. Merecemos ser respeitados e cuidados; cada pessoa é um ser que tem uma individualidade, com sentimentos e história de vida independente do outro. É necessário olhar o outro com empatia. Trate-o da mesma forma que você gostaria de ser tratado, e lembre-se sempre de respeitar as diferenças. Não fomos feitos em série, somos seres únicos, com jeito de ser diferentes.
Depois dessa reflexão, eu gostaria que você respondesse para si mesmo:
Por que eu trato mal a pessoa que amo?
Pense nisso!
5 Comentários
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